Effects of COVID-19 on the Human Central Olfactory System: A Natural Pre-Post Experiment

Médica radiologista formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Neurorradiologista do Grupo Fleury. Professora Associada do Departamento de Radiologia da Faculdade de Medicina da USP. Coordenadora do Ensino e Pesquisa do INRAD-HCFMUSP. Coordenadora de Pesquisa do Diagnóstico por Imagem do Hospital Sírio Libânes.

Claudia da Costa Leite

Neuro

Radiologia

Um dos sintomas marcantes da infecção pelo vírus da COVID-19 é a perda de olfato, com descrições de até 60 – 70% dos pacientes apresentando anosmia ou outra alteração da olfação. Entretanto, o carácter neurotrópico do vírus da COVID não foi demonstrado inequivocamente.As publicações sobre achados de imagem de ressonância magnética (RM) são escassos e, como

Um dos sintomas marcantes da infecção pelo vírus da COVID-19 é a perda de olfato, com descrições de até 60 – 70% dos pacientes apresentando anosmia ou outra alteração da olfação. Entretanto, o carácter neurotrópico do vírus da COVID não foi demonstrado inequivocamente. As publicações sobre achados de imagem de ressonância magnética (RM) são escassos e, como os bulbos olfatórios têm pequenas dimensões e são pouco estudados quanto a medidas volumétricas, há questionamentos sobre a relação entre estes achados e a infecção pelo COVID. Resta a dúvida se estas alterações são relacionadas à infecção pelo COVID ou já existiam e foram fatores predisponentes para a apresentação destes sintomas.&nbsp; <h2 class="ql-align-justify">O que revelou o estudo</h2> Thunell E. et al (AJNR 2022)&nbsp;utilizaram no seu <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="http://www.ajnr.org/content/early/2022/11/23/ajnr.A7713">estudo</a> um grupo de pacientes e voluntários que haviam sido incluídos em um estudo volumétrico e funcional das vias olfatórias (antes da pandemia) e recrutaram deste estudo 9 pacientes que apresentaram COVID e 12 que testaram negativo para os anticorpos e não apresentaram sintomas de infecção pelo COVID (grupo controle), estudando tanto sintomatologia relacionada a anosmia/hiposmia como repetindo os exames de RM. Esta nova avaliação foi feita entre 3 semanas e 12 meses após a infecção pelo COVID no grupo de pacientes infectados. Testes para avaliação das funções olfatórias foram realizados no projeto pré-COVID e nos indivíduos incluídos na vigência da pandemia. Na RM foram feitas sequências para avaliação volumétrica e RM funcional com a técnica&nbsp;resting state&nbsp;para avaliação de conectividade cerebral. <h4 class="ql-align-justify">Você também pode se interessar por:</h4><h4 class="ql-align-justify"><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/@claudia.leite/sindrome-pos-covid-e-declinio-cognitivo-851">Síndrome pós-COVID e seu declínio cognitivo</a></h4><h4 class="ql-align-justify"><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/@claudia.leite/revisao-sobre-a-ma-formacao-de-dandy-walker-847">Revisão sobre a má formação de Dandy-Walker</a></h4> Apesar de não terem sido encontradas diferenças entre os testes objetivos de olfação, pacientes pós-COVID relataram alterações subjetivas como anosmia, hiposmia, parosmia e fantosmia. A ausência de alterações nos teste clínicos podem estar associados a falha destes testes em avaliar sintomas como parosmia e fantosmia.&nbsp; Houve redução de até 14% de volume no bulbo olfatório dos pacientes pós-COVID, exceto, por um indivíduo que apresentou aumento desta estrutura. Não foram encontradas alterações volumétricas significativas nos córtices piriformes ou orbitofrontal. Na sequência de&nbsp;resting state&nbsp;foram encontradas diferenças de conectividade entre os córtices orbitofrontal e piriforme anterior e córtices orbitofrontal e piriforme posterior, sendo que os autores atribuíram estas alterações à plasticidade cerebral. A maior crítica deste trabalho é o número muito pequeno deste grupo de estudo, entretanto a presença de exames pré e pós-infecção pelo COVID é uma característica ímpar e permite a comparação de achados antes e após a infecção. Ainda temos muito a aprender em relação à infecção pelo COVID. TAGS: COVID, sintomas olfatórios, anosmia, ressonância magnética

Estudo analisa efeitos do COVID nas vias olfatórias 

Paciente de 44 anos, sexo masculino, com cefaleia e rinorreia constante. Há 10 anos foi submetido a cirurgia nos seios da face por polipose nasal.&nbsp;Analise os achados de imagem abaixo da TC de seios da face:Figura 1. Imagem de TC com janela óssea no plano axial.Figura 2. Imagem de TC com janela óssea no plano coronal.Com base nessas informações, responda: qual o seu diagnós

Paciente de 44 anos, sexo masculino, com cefaleia e rinorreia constante. Há 10 anos foi submetido a cirurgia nos seios da face por polipose nasal.&nbsp; <h3>Analise os achados de imagem abaixo da TC de seios da face:</h3> Figura 1. Imagem de TC com janela óssea no plano axial.<img src="https://cdn.cosmicjs.com/3ae54db0-7172-11ed-8951-b39aeeb44ac4-rsz_12ef40d130-6f51-11ed-8951-b39aeeb44ac4-img-4713a.jpg"> Figura 2. Imagem de TC com janela óssea no plano coronal.<img src="https://cdn.cosmicjs.com/8d0ca520-7172-11ed-8951-b39aeeb44ac4-rsz_10deb4fc0-6f52-11ed-8951-b39aeeb44ac4-img-4709c.jpg"> <h3>Com base nessas informações, responda: qual o seu diagnóstico?</h3> Diagnóstico: Sinusopatia com componente crônico, associada à polipose nasal e cisto apical, sugerindo componente de polipose nasal e odontogênico. A relação entre doença e/ou procedimentos dentários e sinusopatia tem descrições extensas na literatura. Por este motivo, os radiologistas na avaliação dos seios da face devem estar atentos às condições da dentição maxilar, dos processos alveolares, da relação entre as raízes dentárias e o assoalho dos seios maxilares, bem como presença de implantes e outros procedimentos dentários. As mais frequentes causas de sinusopatia odontogênica são: <ul><li>Lesões inflamatórias periapicais; </li><li>Comunicações oroantrais após extração dentária e procedimentos para aumentar o processo alveolar&nbsp;realizados&nbsp;antes da colocação de implantes. </li></ul> Há estimativas de que de 25-40% das sinusopatias podem ter um componente odontogênico. No caso de sinusite persistentes ou refratárias ao tratamento, o otorrinolaringologista deve suspeitar desse diagnóstico. Para evitar que o diagnóstico seja tardio, esta possibilidade além de ser considerada no diagnóstico diferencial clínico, tem que ser ativamente pesquisada pelo radiologista. <h3>Você também pode se interessar por:</h3><h3><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/@claudia.leite/resolucao-34-anos-mulher-queixa-de-cefaleia-de-longa-data.-866">[Resolução] 34 anos, mulher, queixa de cefaleia de longa data.</a></h3><h3><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/@claudia.leite/resolucao-paciente-de-32-anos-sexo-feminino-hipertensa-recem-diagnosticada-com-rins-policisticos.-840">[Resolução] Paciente de 32 anos, sexo feminino, hipertensa, recém diagnosticada com rins policísticos.</a></h3><h3> </h3>

[Resolução] 44 anos, sexo masculino, cefaleia e rinorreia.

Paciente 34 anos, sexo feminino com queixa de cefaleia de longa data. O neurologista não encontrou anormalidades no exame neurológico e solicitou uma RM para complementar a investigação.Figura 1. Imagem de RM axial T1Figura 2. Imagem axial T2.Com base nessas imagens e na histórica clínica da paciente, qual o seu diagnóstico?Diagnóstico: Cisto aracnoide de fossa média.Os cist

Paciente 34 anos, sexo feminino com queixa de cefaleia de longa data. O neurologista não encontrou anormalidades no exame neurológico e solicitou uma RM para complementar a investigação. Figura 1. Imagem de RM axial T1<img src="https://cdn.cosmicjs.com/4f184ee0-61c8-11ed-b48f-2f98c202a43e-rsz_11849b28f0-5faf-11ed-8cf5-3be6a6f9365d-axial-t1-cisto-aracnoide.png"> Figura 2. Imagem axial T2.<img src="https://cdn.cosmicjs.com/71202940-61c8-11ed-b48f-2f98c202a43e-rsz_96fe5800-5faf-11ed-8cf5-3be6a6f9365d-axial-t2-cisto-aracnoide.png"> <h4>Com base nessas imagens e na histórica clínica da paciente, qual o seu diagnóstico?</h4> <h3>Diagnóstico: Cisto aracnoide de fossa média.</h3> Os cistos aracnoides são lesões localizadas dentro das membranas da aracnoide e contém no seu interior líquido cefaloraquidiano. Podem ou não apresentar comunicação com o espaço subaracnoide. A definição da imagem de cisto aracnoide é de uma lesão extra-axial, cística com atenuação/sinal semelhante ao do líquor, podendo ou não comprimir o tecido cerebral ou da medula espinal adjacente. A localização mais comum é na fossa média, como na nossa paciente. Em alguns casos, pode estar associado à erosão óssea.Do ponto de vista clínico, os pacientes podem apresentar diferentes sintomas neurológicos, mas, comummente, o achado de cisto aracnoide é incidental. Obviamente, quanto mais disseminados estão os exames de imagem, maior a detecção deste tipo de lesão. <h3>Você também pode se interessar por:</h3><h3><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/formatos/cursos/minicurso-em-imagem-no-envelhecimento-normal-e-doencas-degenerativas">[Oferta Black November] Minicurso em Imagem no Envelhecimento Normal e Doenças Degenerativas</a></h3><h3><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/@claudia.leite/resolucao-paciente-de-32-anos-sexo-feminino-hipertensa-recem-diagnosticada-com-rins-policisticos.-840">[Resolução] Paciente de 32 anos, sexo feminino, hipertensa, recém diagnosticada com rins policísticos.</a></h3>

[Resolução] 34 anos, mulher, queixa de cefaleia de longa data. 

Refining the Neuroimaging Definition of the Dandy-Walker Phenotype

A má formação de Dandy-Walker é composta por uma variedade de más formações do cerebelo e fossa posterior, que tem manifestações clínicas variáveis. Porém, existe uma grande confusão desta nomenclatura com a hipoplasia do vermis, entre outras más formações da fossa posterior na literatura. Por outro lado, uma definição mais precisa ajuda no entendimento das manifestações clínicas, do prognóstico e até no aconselhamento aos pais para futuras ge

A má formação de Dandy-Walker é composta por uma variedade de más formações do cerebelo e fossa posterior, que tem manifestações clínicas variáveis. Porém, existe uma grande confusão desta nomenclatura com a hipoplasia do vermis, entre outras más formações da fossa posterior na literatura. Por outro lado, uma definição mais precisa ajuda no entendimento das manifestações clínicas, do prognóstico e até no aconselhamento aos pais para futuras gestações.&nbsp; <h2>O que dizem os estudos</h2>O artigo de Whitehead M.T. et alque foi publicado on-line no mês de setembro, na revista AJNR, e revisa este conceito de Dandy-Walker, tentando estabelecer critérios mais objetivos para este diagnóstico. Estes autores avaliaram retrospectivamente 446 ressonâncias magnéticas pré e pós-natais para entender quais critérios diferenciam a má formação de Dandy-Waker de outras más formações da fossa posterior.Nesse sentido, a má formação de Dandy-Walker, no estudo, foi definida por hipoplasia do verme cerebelar, em especial de sua porção inferior, redução da rotação (súpero-inferior) do verme, com aumento do ângulo entre ele e o tronco (Figura 1), IV ventrículo aumentado com um recesso fastigial obtuso/plano (Figura 2), um lóbulo caudal único (com sinal da cauda, quando visível) e um deslocamento inferior e lateral da tela coroidea/plexo coroide.&nbsp; Figura 1. Aumento do ângulo entre o verme e o tronco.<img src="https://cdn.cosmicjs.com/23c14100-514e-11ed-89d4-853fd6bb9a28-thumbnail.png"> Figura 2. Recesso fastigial obtuso/plano<img src="https://cdn.cosmicjs.com/61cbab70-514e-11ed-89d4-853fd6bb9a28-thumbnail-(1).png"> <h2>Considerações</h2>O tamanho da fossa posterior e a localização da torcula foram excluídos como critérios da má formação de Dandy-Walker.&nbsp;Apesar de não parecer fácil, critérios mais objetivos podem ajudar no diagnóstico dessa e de outras más formações. <h3>Você também pode se interessar por:</h3><h3><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/formatos/cursos/minicurso-em-imagem-no-envelhecimento-normal-e-doencas-degenerativas">Minicurso em Imagem no Envelhecimento Normal e Doenças Degenerativas</a></h3><h3><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/@claudia.leite/dispositivos-medicos:-bioadesivo-para-ultrassom-chama-a-atencao-de-especialistas-841">Dispositivos médicos: bioadesivo para ultrassom chama a atenção de especialistas</a></h3>

Revisão sobre a má formação de Dandy-Walker 

Paciente de 32 anos, sexo feminino, hipertensa, recém diagnosticada com rins policísticos. O médico da paciente solicitou angiorressonância intracraniana. Por que foi solicitado este exame?Qual o achado esperado? Este quadro pode encaixar-se em alguma síndrome.&nbsp;a-&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Lesões estenosantes e dilatações difusas nas artérias intracranianas;b-&nbsp;&nbsp;&nbsp;Estenose focal com espessamento da pa

Paciente de 32 anos, sexo feminino, hipertensa, recém diagnosticada com rins policísticos. O médico da paciente solicitou angiorressonância intracraniana. Por que foi solicitado este exame?Qual o achado esperado? Este quadro pode encaixar-se em alguma síndrome.&nbsp; a-&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Lesões estenosantes e dilatações difusas nas artérias intracranianas;b-&nbsp;&nbsp;&nbsp;Estenose focal com espessamento da parede arterial, em geral na artéria cerebral média;c-&nbsp;&nbsp;&nbsp;Aneurisma(s);d-&nbsp;&nbsp;&nbsp;Padrão fetal em ambas as artérias cerebrais posteriores;e-&nbsp;&nbsp;&nbsp;Fenestração arterial. <h2>Resolução</h2>Gabarito: CPara respondermos a essa pergunta, analisemos as figuras abaixo: Figura 1. Reconstrução volume rendering de angiografia por ressonância magnética mostrando uma dilatação aneurismática na bifurcação da artéria cerebral média esquerda.<img src="https://cdn.cosmicjs.com/0be58f90-5154-11ed-89d4-853fd6bb9a28-rsz_53ea3810-4365-11ed-8c64-7d07ad237bd8-imagem1-aneurismajpg.jpg"> Figura 2. Reconstrução MIP de angiografia por ressonância magnética mostrando o aneurisma na bifurcação da artéria cerebral média esquerda.<img src="https://cdn.cosmicjs.com/855017d0-4365-11ed-8c64-7d07ad237bd8-Imagem2-aneurisma.jpg"> Figura 3. Imagem ampliada de reconstrução MIP de angiografia por ressonância magnética mostrando o aneurisma na bifurcação da artéria cerebral média esquerda (seta). <img src="https://cdn.cosmicjs.com/99991de0-4365-11ed-8c64-7d07ad237bd8-Imagem3aneurismajpg.jpg"> Este caso trata-se da síndrome do rim policístico autossômico recessivo, caracterizada por diversas manifestações sistêmicas e complicações. Frequentemente, os pacientes são hipertensos e desenvolvem hipertrofia do ventrículo lateral esquerdo. A mortalidade está associada, em geral, a doenças cardiovasculares, entre elas o rompimento de aneurismas cerebrais. Na evolução, os cistos podem aumentar de tamanho, e o paciente pode evoluir com insuficiência renal. As complicações extra-renais são variáveis, sendo as mais comuns: <ul><li>Cistos hepáticos, além da hipertrofia do ventrículo esquerdo;</li><li>Doença valvular cardíaca;</li><li>Aneurismas intra e extracranianos;</li><li>Cistos pancreáticos;</li><li>Diverticulose,</li></ul> No nosso caso, foi solicitado a angiorressonância para verificar a presença de aneurismas intracranianos, ios quais, além de mais comuns nesta síndrome, têm maior risco de rompimento, com alta morbimortalidade, sendo a ressonância magnética um exame não invasivo.&nbsp; <h3>Você também pode se interessar por:</h3><h3><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/formatos/cursos/minicurso-em-imagem-no-envelhecimento-normal-e-doencas-degenerativas">Minicurso em Imagem no Envelhecimento Normal e Doenças Degenerativas</a></h3><h3><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/@claudia.leite/dispositivos-medicos:-bioadesivo-para-ultrassom-chama-a-atencao-de-especialistas-841">Dispositivos médicos: bioadesivo para ultrassom chama a atenção de especialistas</a></h3><h3><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/@claudia.leite/afasia-primaria-progressiva-830">Afasia primária progressiva</a></h3>

[Resolução] Paciente de 32 anos, sexo feminino, hipertensa, recém diagnosticada com rins policísticos.

My journey after a mild infection with COVID-19: I want my old brain back

No dia a dia do neurorradiologista, após o início da pandemia do COVID-19, temos recebido frequentemente exames de pacientes queixando-se de cefaleia, ansiedade, depressão, insônia e declínio cognitivo. Mas os exames de imagem destes pacientes, em geral, não demonstram nenhuma alteração significativa, dificultando o entendimento desta síndrome.O que dizem os estudosMe deparei com um artigo da Dra. Clarissa Lin Yasuda (Arq. De Neu

No dia a dia do neurorradiologista, após o início da pandemia do COVID-19, temos recebido frequentemente exames de pacientes queixando-se de cefaleia, ansiedade, depressão, insônia e declínio cognitivo. Mas os exames de imagem destes pacientes, em geral, não demonstram nenhuma alteração significativa, dificultando o entendimento desta síndrome. <h2>O que dizem os estudos</h2>Me deparei com um artigo da Dra. Clarissa Lin Yasuda (Arq. De Neuro-psiquiatria 80(6), 2022), uma neurologista e conhecida pesquisadora da UNICAMP, relatando a síndrome pós-COVID que a acometeu. Ela descreve de maneira clara e sincera os sintomas que a acometeram após um quadro leve de COVID em agosto de 2020, quando já tinha escrito um projeto para avaliação neurológica multimodal dos pacientes pós-COVID. No seu quadro de infeccção pelo vírus COVID, ela apresentou cefaleia, dor abdominal, diarréia, insônia, vômitos e soluços. Não apresentou febre, nem alteração do olfato ou paladar ou sintomas respiratórios. Como já tinha previamente enxaqueca no pós-COVID, a médica também apresentou, subsequentemente, piora deste quadro, com sonolência durante o dia e cansaço. Com isso, claramente notou-se um pior desempenho nas suas atividades profissionais, principalmente na execução de tarefas complexas. Além disso, passou a apresentar ansiedade e depressão.Foram tentadas várias medicações, com uma melhora somente 16 meses após o quadro, porém, ela ainda acredita que não voltou ao estado basal antes da infecção pelo COVID. <h3>Considerações</h3>Este artigo destaca, de maneira muito clara e pessoal, a experiência e a angústia causadas pela síndrome pós-COVID.&nbsp;Pouco conhecemos sobre o efeito deste vírus no cérebro e sabemos que os exames de imagem realizados com fins clínicos não demonstram alterações, o que frustra o paciente e seu médico. Entretanto, estes pacientes apresentam estes sintomas, necessitam cuidados e, com certeza, nós, médicos, não estávamos preparados para mais esta faceta da pandemia. Como tudo que ocorreu neste período, precisamos nos adaptar. <h3>Você também pode se interessar por:</h3><h3><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/formatos/cursos/minicurso-em-imagem-no-envelhecimento-normal-e-doencas-degenerativas">Minicurso em Imagem no Envelhecimento Normal e Doenças Degenerativas</a></h3><h3><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/@claudia.leite/dispositivos-medicos:-bioadesivo-para-ultrassom-chama-a-atencao-de-especialistas-841">Dispositivos médicos: bioadesivo para ultrassom chama a atenção de especialistas</a></h3><h3><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/@claudia.leite/afasia-primaria-progressiva-830">Afasia primária progressiva</a></h3>

Síndrome pós-COVID e declínio cognitivo

51 anos, masculino, transplantado hepático. O paciente apresentou confusão mental e tetraparesia espástica há uma semana, seguidas de declínio do nível de consciência.Figura 1. Imagem de RM axial FLAIRFigura 2. Imagem de RM axial difusão.Com base nessas informações clínicas, qual o seu diagnóstico?Continue acompanhando as novas publicações para descobrir a resolução deste caso!

51 anos, masculino, transplantado hepático. O paciente apresentou confusão mental e tetraparesia espástica há uma semana, seguidas de declínio do nível de consciência. Figura 1. Imagem de RM axial FLAIR<img src="https://cdn.cosmicjs.com/d813b740-5b77-11ed-a620-259cb7f1b280-rsz_3f4dd960-5130-11ed-89d4-853fd6bb9a28-mielinolise-flair.png"> Figura 2. Imagem de RM axial difusão.<img src="https://cdn.cosmicjs.com/0054e440-5b78-11ed-a620-259cb7f1b280-rsz_591b8810-5130-11ed-89d4-853fd6bb9a28-mielinolise-difusao.png"> <h3>Com base nessas informações clínicas, qual o seu diagnóstico?</h3> <h4>Continue acompanhando as novas publicações para descobrir a resolução deste caso!</h4> <h2>Você também pode se interessar por:</h2><h3><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/formatos/cursos/minicurso-em-imagem-no-envelhecimento-normal-e-doencas-degenerativas">Minicurso em Imagem no Envelhecimento Normal e Doenças Degenerativas</a></h3><h3><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/@claudia.leite/dispositivos-medicos:-bioadesivo-para-ultrassom-chama-a-atencao-de-especialistas-841">Dispositivos médicos: bioadesivo para ultrassom chama a atenção de especialistas</a></h3>

[Caso clínico] 51 anos, masculino, transplantado hepático. 

Bioadhesive ultrasound for long-term continuous imaging of diverse organs

Ultrassonografia

Estamos experimentando, cada vez mais, uma nova onda de dispositivos “wearables”, aqueles conhecidos equipamentos de medição que o paciente usa como um relógio, um adesivo ou um monitor implantável, por exemplo. Os pacientes diabéticos, por sua vez, utilizam monitores de glicemia que são implantados no braço, com o aspecto de um botão, os quais permitem medições constantes e a elaboração de gráficos para um melhor controle das alterações glicê

Estamos experimentando, cada vez mais, uma nova onda de dispositivos “wearables”, aqueles conhecidos equipamentos de medição que o paciente usa como um relógio, um adesivo ou um monitor implantável, por exemplo. Os pacientes diabéticos, por sua vez, utilizam monitores de glicemia que são implantados no braço, com o aspecto de um botão, os quais permitem medições constantes e a elaboração de gráficos para um melhor controle das alterações glicêmicas. Recentemente, um curioso dispositivo foi desenvolvido por pesquisadores do MIT, o qual ganhou destaque em alguns veículos de comunicação nacionais: o chamado <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" style="color: rgb(51, 51, 51);" rel="noopener noreferrer" href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2022/07/cientistas-desenvolvem-adesivo-que-pode-realizar-ultrassons-detalhados.html">bioadesivo para ultrassom</a>. Como radiologista, vale algumas reflexões sobre essa nova tecnologia, que, ainda, tem seus usos e efetividade questionados. <h2>Mas o que são os wearables?</h2>Os dispositivos wearables, na Saúde, são excelentes auxiliadores no monitoramento do paciente: seja em condições presenciais ou remotas. Nesse sentido, eles podem coletar, armazenar, processar e exibir dados e informações clínicas em tempo real, com ou sem auxílio de outros dispositivos, como smartphones, tablets ou notebooks.Tais dispositivos, assim, são bastante úteis não só para os médicos, mas também para os pacientes, os quais podem acompanhar seus quadros de saúde fora do ambiente clínico-hospitalar. <h3>Ultrassom point of care</h3>Nessa perspectiva, tais tecnologias, é verdade, têm diminuído de tamanho. Dispositivos/equipamentos médicos que, antes, eram de tamanho considerável, hoje, podem ser transportados facilmente. Por exemplo, os aparelhos de ultrassom point of care (Figura 1), em que o transdutor (probe) é a peça chave, e este é conectado a um celular ou a um tablet para a realização de imagens diagnósticas. Figura 1. Aparelho de ultrassom point of care.<img src="https://cdn.cosmicjs.com/ceae0650-400c-11ed-90bf-c1749bd2c993-rsz_p300_system_1800000000175239.jpg">Fonte: Siemens Healthineers (reprodução) Geralmente, o transdutor é um cristal pizoelétrico, que funciona como um emissor e receptor de ondas de ultrassom que permitem a análise dos diferentes órgãos. Normalmente, o médico que opera o ultrassom&nbsp;necessita colocar gel na região do indivíduo a ser avaliada e mover o transdutor para conseguir obter imagens que permitam uma análise adequada e diagnóstica. <h3>Adesivo para ultrassom</h3>Apesar de estarmos vendo mudanças a cada dia, fiquei positivamente surpresa com uma <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" style="color: rgb(51, 51, 51);" rel="noopener noreferrer" href="https://www.correiobraziliense.com.br/tecnologia/2022/08/5026076-adesivo-de-ultrassom-registra-orgaos-internos-enquanto-usuario-se-movimenta.html">notícia </a> sobre esse novo bioadesivo e fui investigar quais artigos estão publicados sobre o assunto para entender melhor este dispositivo, que se trata, basicamente, de um adesivo (Figura 2),<a target="_blank" rel="noopener noreferrer" style="color: rgb(51, 51, 51);" rel="noopener noreferrer" href="https://www.terra.com.br/byte/cientistas-do-mit-criam-adesivo-capaz-de-fazer-ultrassom,a69ce979c036f0e067e8ca695bcdc648wdn8g32h.html"> desenvolvido por pesquisadores do MIT</a>, o qual funciona por 48 horas. O dispositivo, segundo os pesquisadores, pode ser muito útil em várias situações, com ênfase no monitoramento de órgãos internos. Figura 2. Adesivo para ultrassonografia desenvolvido por pesquisadores do MIT.<img src="https://cdn.cosmicjs.com/0ab93370-400f-11ed-90bf-c1749bd2c993-rsz_ultrassom_vestivel.jpg">Fonte: Correio Braziliense (reprodução) Dito isso, vale dizer que o adesivo é, na verdade, um transdutor pizoelétrico rígido, com um elastômero transparente de hidrogel para a emissão de ondas acústicas. As imagens são geradas por 48 horas e transmitidas via wi-fi para um celular, tablet ou um computador. <h2>Considerações </h2>Vejo claramente a vantagem desta avaliação dinâmica em algumas situações, como uma gestação de risco, para monitorar a movimentação e os batimentos cardíacos do feto. Outro ponto interessante seria entender a variação fisiológica de algumas estruturas, possibilitando melhor compreensão de algumas situações patológicas ou mesmo melhorar sua prevenção. Vamos continuar acompanhando para ver se esta inovação vai decolar e quais serão suas verdadeiras aplicações. <h3>Você também pode se interessar por:</h3><h3 class="ql-align-justify"><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" style="color: rgb(41, 171, 226);" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/@claudia.leite/sindrome-smart:-existe-algum-marcador-de-pior-prognostico-579">Síndrome SMART: existe algum marcador de pior prognóstico?</a></h3><h3 class="ql-align-justify"><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" style="color: rgb(41, 171, 226);" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/@claudia.leite/o-que-o-radiologista-tem-que-saber-sobre-a-saude-cerebral-e-a-doenca-de-pequenos-vasos-486">O que o radiologista tem que saber sobre a saúde cerebral e a doença de pequenos vasos?</a></h3><h3><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" style="color: rgb(41, 171, 226);" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/@octavio.peracchi3/robo-pupilla-e-os-artigos-da-semana-12:-infartos-cerebrais-silenciosos-impactam-na-funcao-cognitiva-na-fibrilacao-atrial-661">Robô Pupilla e os artigos da semana #12: Infartos cerebrais silenciosos impactam na função cognitiva na fibrilação atrial</a></h3>

Dispositivos médicos: bioadesivo para ultrassom chama a atenção de especialistas

Multimodality Imaging in Primary Progressive Aphasia

Com o envelhecimento da população mundial, vamos ter que nos familiarizar com as doenças neurodegenerativas.Nesse sentido, a afasia primária progressiva (APP) é uma doença caracterizada por comprometimento predominante da linguagem, em geral associada à atrofia do hemisfério dominante para a linguagem.São reconhecidos três tipos principais de APP: Logopênica;Semântica;Não fluente/agramática.Enquanto a

Com o <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="envelhecimento da população mundial">envelhecimento da população mundial</a>, vamos ter que nos familiarizar com as doenças neurodegenerativas.Nesse sentido, a afasia primária progressiva (APP) é uma doença caracterizada por comprometimento predominante da linguagem, em geral associada à atrofia do hemisfério dominante para a linguagem. São reconhecidos três tipos principais de APP: <ul><li>Logopênica;</li><li>Semântica;</li><li>Não fluente/agramática.</li></ul> Enquanto a variante logopênica é considerada uma patologia Alzheimer-like, as variantes semântica e não fluente/agramática são consideradas parte do espectro das demências frontotemporais.&nbsp; <h2>Diagnóstico</h2>O artigo de Roytman M. et al (AJNR 2022) faz uma excelente revisão da classificação, critérios clínicos e de imagem para o diagnóstico de APP.&nbsp;Para o diagnóstcio APP, o principal sintoma é um déficit de linguagem, sendo este a principal causa de comprometimento da vida diária. Nas fases iniciais, não são observados déficits de memória episódica, alterações de comportamento ou distúrbios visoespaciais.&nbsp; A Tabela abaixo resume as principais caraterísticas destas três variantes de APP de acordo com o artigo de Roytman: Tabela 1. Variantes de Afasia Primária Progressiva, principais achados clínicos e de imagem.<img src="https://cdn.cosmicjs.com/2012d120-3a67-11ed-adfd-ddb1795c6ac6-rsz_conteúdo_claudia_2.png">Fonte: Adaptado de Roytman et al (2022). <h3>Você também pode se interessar por:</h3><h3><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/@ary.nasi/doenca-do-refluxo-gastroesofagico:-fisiopatogenia-basica-epidemiologia-e-quadro-clinico-290">Doença do refluxo gastroesofágico: fisiopatogenia básica, epidemiologia e quadro clínico</a></h3><h3><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/@claudia.leite/criterios-de-boston-versao-2.0-para-angiopatia-amiloide-cerebral-739">Critérios de Boston versão 2.0 para angiopatia amiloide cerebral</a></h3>

Afasia primária progressiva 

CT Findings and Patterns of e-Cigarette or Vaping Product Use-Associated Lung Injury

Infelizmente, o uso de vape e cigarros eletrônicos tem aumentado assustadoramente na última década. Recentemente, foi descrita uma síndrome respiratória aguda que tem sido chamada de EVALI (do inglês E-cigarette or vaping-induced lung injury), a qual afeta principalmente adultos jovens e adolescentes.&nbsp;Kligerman e colaboradores (Chest 2021) avaliaram 160 pacientes de 20 instituições de 15 estados, sendo 127 homens com idade média de 28 ano

Infelizmente, o uso de vape e cigarros eletrônicos tem aumentado assustadoramente na última década. Recentemente, foi descrita uma síndrome respiratória aguda que tem sido chamada de EVALI (do inglês E-cigarette or vaping-induced lung injury), a qual afeta principalmente adultos jovens e adolescentes.&nbsp;Kligerman e colaboradores (Chest 2021) avaliaram 160 pacientes de 20 instituições de 15 estados, sendo 127 homens com idade média de 28 anos que apresentaram EVALI. Desta casuística, dois pacientes evoluíram para o óbito. Figura 1. Associação Médica Brasileira (AMB) compara os efeitos dos cigarros eletrônicos aos do cigarro tradicional.<img src="https://cdn.cosmicjs.com/2bba69b0-2a0a-11ed-9188-3bacb03681de-rsz_1campanha-amb.png">Fonte: AMB/rede social (2021) <h2>O que dizem os estudos</h2> No estudo analisado (Chest 2021), o espectro de imagem na tomografia computadorizada foi o mesmo de lesões pulmonares agudas de outras etiologias e inclui desde pneumonia organizada até dano alveolar difuso. O padrão foi difuso ou acometendo os lobos inferiores com padrão predominante de opacidades em vidro fosco com ou sem consolidações, observando-se áreas subpleurais ou lobulares ou peribrônquicas preservadas. Nos lobos superiores observou-se o predomínio do padrão centrilobular. Estes achados são encontrados em outras pneumonites químicas. <h3>Diagnóstico</h3> O diagnóstico de EVALI é baseado no uso de cigarros eletrônicos e vapes e exclusão de outras etiologias.&nbsp;O padrão encontrado variou bastante, sendo em parte explicado, geralmente, pela(o): <ul><li>Heterogeneidade da composição química; </li><li>Tamanho das partículas e maneiras de uso, como: </li></ul><ol><li>Volume do puff; </li><li>Duração; </li><li>Fluxo; </li><li>Frequência de uso; </li><li>Etc. </li></ol> Os cigarros eletrônicos e vapers podem conter nicotina e derivados de cannabis (THC tetrahidrocanabidiol) ou ambos.A maior frequência na prática de vaping foi associada a quadros de lesão pulmonar aguda mais extensos. Sendo assim, os vapes, que saíram mais recentemente, também estão associados a este tipo de lesão, talvez por mudanças em sua composição.&nbsp;É importante, no caso de síndromes respiratórias agudas, pesquisar o uso de cigarros eletrônicos e/ou vape, considerados por muitos adolescentes e jovens como um hábito "inofensivo".&nbsp; <h3>Você também pode se interessar por:</h3><h3><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/@ary.nasi/doenca-do-refluxo-gastroesofagico:-fisiopatogenia-basica-epidemiologia-e-quadro-clinico-290">Doença do refluxo gastroesofágico: fisiopatogenia básica, epidemiologia e quadro clínico</a></h3><h3><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" rel="noopener noreferrer" href="https://www.pupilla.com/@claudia.leite/criterios-de-boston-versao-2.0-para-angiopatia-amiloide-cerebral-739">Critérios de Boston versão 2.0 para angiopatia amiloide cerebral</a></h3>

EVALI: síndrome respiratória aguda associada ao cigarro eletrônico

Dra. Claudia da Costa Leite

A Dra. Claudia Leite apresenta nesta aula os conceitos básicos de inteligência artificial, aprendizado de máquina, suas aplicações e aspectos éticos.
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Para assistir à palestra do Dr. Bruno Aragão sugerida pela Dra. Claudia, e conhecer mais sobre o assunto, acesse: https://www.pupilla.com/@bruno.rocha/pupillaclass-or-machine-learning-e-radiologia-qual-o-nome-do-jogo-387

PupillaClass | Introdução à Inteligência Artificial

Médico formado pela Universidade Federal de São Paulo, com residência em Cardiologia pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e doutorado em ciências pela Faculdade de Medicina da USP. Assessor sênior da cardiologia do grupo Fleury, Fellow do American College of Cardiology e da European Society of Cardiology, ex presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.

Ibraim Masciarelli Francisco

Médico formado pela Universidade de São Paulo, com residência em Clínica Médica e doutorado em Anatomia Patológica pela USP. Médico assistente do Departamento de Clínica Médica, Disciplina da Clínica Geral do Hospital das Clínicas da FMUSP. Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisa em Literatura, Narrativa e Medicina (GENAM) da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

Carlos Eduardo Pompilio

Dr. Ibraim Masciarelli Francisco Pinto

Cardiologia

Clínica Médica

Dr. Carlos Eduardo Pompilio

O bate-papo entre os 3 médicos da Pupilla abordou os temas das aulas realizadas no mesmo dia, e falaram um pouco também sobre educação médica.

Qual a dificuldade de implementar a prevenção personalizada na prática clínica?&nbsp;
Os micro-RNAs podem colaborar para o diagnóstico precoce.&nbsp;O quão distante estamos disso na vida real para os pacientes?
A questão do paciente crônico e os avanços tecnológicos, podem beneficiar qualquer faixa

O bate-papo entre os 3 médicos da Pupilla abordou os temas das aulas realizadas no mesmo dia, e falaram um pouco também sobre educação médica.
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<li>Qual a dificuldade de implementar a prevenção personalizada na prática clínica?&nbsp;</li>
<li>Os micro-RNAs podem colaborar para o diagnóstico precoce.&nbsp;O quão distante estamos disso na vida real para os pacientes?</li>
<li>A questão do paciente crônico e os avanços tecnológicos, podem beneficiar qualquer faixa etária? Quais as especificidades?</li>
<li>Hoje vivemos num mundo em que temos acesso à informação e consumimos conteúdo exaustivamente. Como filtrar? O que um especialista precisa ter para se destacar em sua área de atuação?</li>
<li>Qual a principal dificuldade de adotar novidades científicas e trazer para a prática clínica cotidiana? É possível acelerar esse processo?</li>
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Link dos temas abordados nesse bate-papo:
MeetUp | Prevenção Cardiovascular no Consultório: <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="../../@ibraim.francisco/meetup-or-prevencao-cardiovascular-no-consultorio-377">https://www.pupilla.com/@ibraim.francisco/meetup-or-prevencao-cardiovascular-no-consultorio-377</a>
MeetUp | MicroRNAs. Por que devemos saber mais sobre isso?: <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="../../@carlos.pompilio/meetup-or-micrornas-por-que-devemos-saber-mais-sobre-isso-379">https://www.pupilla.com/@carlos.pompilio/meetup-or-micrornas-por-que-devemos-saber-mais-sobre-isso-379</a>
MeetUp | A experiência digital do paciente crônico: <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="../../@claudia.leite/meetup-or-a-experiencia-digital-do-paciente-cronico-380">https://www.pupilla.com/@claudia.leite/meetup-or-a-experiencia-digital-do-paciente-cronico-380</a>

Meetup | Prevenção personalizada, micro-RNAs, paciente crônico e os avanços tecnológicos e a educação médica

O Dr. Antônio Carlos de Lira discutiu no evento MeetUP Pupilla sobre a experiência digital do paciente crônico, o que já existe em pleno funcionamento e quais as perspectivas futuras. Num mundo cada vez mais digital era natural que na saúde também tenhamos transformações digitais, mas ainda temos muitas dúvidas a este respeito como afetará o paciente, o médico, o sistema de saúde e a sociedade.
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Convidado
Dr. Antonio

O Dr. Antônio Carlos de Lira discutiu no evento MeetUP Pupilla sobre a experiência digital do paciente crônico, o que já existe em pleno funcionamento e quais as perspectivas futuras. Num mundo cada vez mais digital era natural que na saúde também tenhamos transformações digitais, mas ainda temos muitas dúvidas a este respeito como afetará o paciente, o médico, o sistema de saúde e a sociedade.
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Convidado
Dr. Antonio Lira: Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba (1989), residência médica em Informática Médica pela Universidade de São Paulo (1991), especialização em Administração Hospitalar e de Serviços de Saúde pela Universidade de São Paulo (1992), doutorado em Informática Médica/Patologia pela Universidade de São Paulo (1999) e pós-doutorado na Universitè Paris VII (Denis-Diderot) em Planejamento e Economia da Saúde.
Antonio Carlos Onofre de Lira, é Diretor Médico Regional Oncologia D'Or. Oncologia Rede DOr. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Administração de Serviços de Saúde e Informática em Saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: qualidade e segurança do paciente, acesso e avaliação em saúde, gestão em saúde, administração de serviços de saúde, regulação governamental e planejamento em saúde e informática em saúde.

EXPERT

RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

Claudia da Costa Leite

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